quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nunca é tarde para agregar conhecimento!

“Pretendo escrever artigos para jornais e blogs. Meu foco? Temas dentro da área social que fazem as pessoas refletir”, afirma a estudante Lourdes.

Com 75 anos, Lourdes Maciel, está no 8º período de jornalismo na faculdade Estácio BH. Agregar conhecimento é seu principal foco nesse curso, pois, segundo ela, o jornalismo oferece grandes oportunidades de pesquisas e abrange diversas áreas. “Estou buscando, apenas, conhecimento. Diploma e emprego não é meu objetivo”, completa.

Todos nos estamos nesse mundo de passagem, mas nem todos vieram a ele de passagem. Existe uma grande diferença nisso!! A maior satisfação de Lourdes é poder ajudar as pessoas. “Hoje ajudo, financeiramente, 3 pessoas a estudar e também dou aula na Fundap, uma casa espírita que cuida de pessoas que estão em processo de recuperando de dependência química”, disse.

O estilo de vida de Lourdes se parece muito com o tema escolhido para monografia. Ela consegue perceber as pessoas que “fazem parte” e são essenciais para sua vida.

Tema escolhido: PROFISSIONAIS INVISÍVEIS NOS JORNAIS IMPRESSOS.

Nesse tema Lourdes quer entender o motivo de que os jornais impressos não dão visibilidade aos garis, empregadas domésticas, motoristas de ônibus e outros profissionais que estão presentes diariamente em nossas vidas. Ela percebeu que além dos jornais, muitas pessoas não dão o devido valor a esses profissionais.

O que seria da Lourdes sem os motoristas de transporte público? Ela, com seus 75 anos, pega quatro ônibus por dia e ainda tem disposição para dar aula de 14h às 16h.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tudo começou com a internet... O que seria do mundo sem essa parte boa da globalização?

Hosni Mubarak, presidente do Egito, está no poder há de 30 anos. Por muitos anos este país viveu a ditadura calado.
É "engraçado" imaginar que o futuro de um país pode mudar por causa de uma ideia vinda da internet. Inspirado por uma rebelião, ocorrida na Tunísia, um jovem egípsio postou no facebook a seguinte frase: "se na Tunísia eles derrubaram o ditador, por que nós não fazemos o mesmo?" Bastou essa mensagem se espalhar nas redes sociais e e-mail para que os egípcios, no dia 25 de fevereiro, na cidade do Cairo, iniciaram uma manifestação, nas ruas, contra a queda o  ditador Hosni Mubarak. A manifestação que começou pacífica e com cerca de 500 pessoas, hoje já ganhou formas e dimensões diferentes. A praça Tahrir ficou cheia de manifestantes, os organizadores do movimento tentaram reunir cerca de 1 milhão de pessoas.

Os egípcios exigem  a renúncia do atual presidente. Eles almejam uma país democrático, com mais chances de crescimento profissional, com mais modernização e que combate a pobreza do local.


O governo egipsio tentou bloquear alguns meios de comunicação, para conter as manifestações, mas não adiantou. A internet foi o principal alvo. Hosni Mubarak espalhou tanques de guerra pelas ruas, deu toque de recolher e disse que não renunciaria. Essa atitude só fez aumentar o confronto entre os militares e os manifestantes, e consequentemente o número de mortos e feridos no local. A situação do país é caótica. Turistas do mundo inteiro estão “presos” no país.

Na ditadura de Mubarak, nunca se teve um vice presidente. Os representantes do seu governo sempre foram os mesmos. Apenas, agora, depois desse “bum”, que foi nomeado um vice presidente do Egito.

Mubarak, para conter os ânimos dos manifestantes, disse que buscaria “reformas democráticas”. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu a Mubarak que ele fizesse valer suas promessas de democracia, mas até agora nada foi feito.

O Egito é um país que fica no norte da África. Este também é um país transnacional, pois a península do Sinai, que fica localizada na Ásia, também pertence ao Egito.

O país está geograficamente localizado em uma área de conflito. Este faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul e Israel e a Faixa de Gaza a nordeste.

Vários países dessa região têm no governo ditadores. Analistas reforçam a capacidade de proliferação da insatisfação popular com regimes ditatoriais para países próximos.

Veja Vídeo sobre o assunto:















quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Atrasos, trânsito e muita correria... Esse foi o cenário do primeiro dia do ENEM em Belo Horizonte

Chuva forte, trânsito intenso, endereço errado e muita correria. Esse foi o cenário do primeiro dia da prova do Enem em Belo Horizonte e em muitas outras cidades do Brasil. O congestionamento nas principais vias de acesso a algumas faculdades que aplicaram a prova deixou muitos candidatos com os nervos à flor da pele. Na av. Dom José Gaspar próximo a PUC do Coração Eucarístico, o número de estudantes que saia correndo para não chegar atrasado para a prova foi grande. Além disso, a forte chuva atrapalhou bastante a locomoção dos candidatos. Segundo o jornalista Evaldo Magalhães, pai de uma candidata, é um erro colocar mais de 4 milhões de pessoas para fazer prova no mesmo dia.“ Gastei 40 minutos para chegar na PUC que fica a apenas três quilômetros da minha cada”, completa. Segundo Evaldo, as provas deveriam ser divididas em finais de semana diferentes, dessa forma os alunos teriam mais tranqüilidade para fazer o exame. Muitos candidatos também reclamaram da falta de transporte público. Segundo a estudante Stéfani Carvalho, 20, os ônibus passavam lotados e não paravam nos pontos.

O Enem é uma das mais importantes criações da área da educação. Este da subsídios para que estudantes de baixa renda consigam ingressar na faculdade.
Ao contrário de muitos lugares, na faculdade UNIPAC Betim, localizada na região metropolitana de BH, a aplicação das provas foi tranquila. A instituição recebeu alunos com necessidades especiais, e segundo a aplicadora de provas, Ana Paula, os alunos tiveram toda a assistência necessária.
Segundo dados do Ministério da Educação, o número de abstenção foi baixo em comparação com o ano passado.


Veja abaixo parte do depoimento de Ana Paula (UNIPAC Betim).

http://www.dailymotion.com/video/xfs7ap_sonora-ana-paula-002_news

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desindustrialização?

A desindustrialização é um fantasma que ronda, bem de perto, a economia brasileira. Hoje, o Brasil exporta muitas commodities que, lá fora,seu preço não é valorizado, pois representa pouquíssimo valor físico. Dessa forma, o país, apenas, exporta a matéria prima, pois aqui não é feito investimentos em tecnologia para desenvolver produtos com valor agregado. Para que esse cenário mude o governo tem que investir em infraestrutuara como, educação, saúde, tecnologia, estradas e outros.


O Brasil pode mudar esse “layout” de desindustrialização sem diminuir a exportação de commodities. Temos que ser criativos e agregar em nossos produtos as inovações que o mercado exige. O Brasil tem potencial para crescer, ele tem muitos recursos naturais, mas falta investimento em educação e tecnologia que é a base para qualquer desenvolvimento.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Segundo Turno é morno em muitas escolas de Belo Horizonte

A euforia de alguns eleitores para o segundo turno parece ter ficado em casa.

 
Dia 31 de outubro de 2010, data que a população brasileira decidira o nome do novo presidente da república.
Ao contrário do primeiro turno, que teve muito movimento nas seções eleitorais, com cinco candidatos para eleger, o segundo turno foi tranquilo. A escolha pelo candidato foi rápida. Os eleitores não tiveram que enfrentar filas e tumultos para votar.

Escola Estadual Cristiano Machado
Na Escola Estadual Cristiano Machado, região noroeste de Belo Horizonte, os mesários conversavam tranquilamente para passar o tempo. “Hoje está muito tranqüilo. É raro a hora que dá fila, e se der, ela acaba rapidinho”, disse Marina.
Segundo Angelo, quando as pessoas trazem os documentos corretos e em mão, adianta muito o tempo de votação. “Outro fator que tornou a votação mais rápida foi o feriado prolongado. Muitos deixaram de comparecer para votar”, completa.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou que a ausência dos eleitores não é preocupante. “Creio que um dos fatores para a abstenção foi a ausência de outra candidata forte como Marina. Podemos especular que grande parte do eleitorado dela não compareceu. Isso, claro, somado a todos os outros fatores”, disse.
Escola Estadual Bem Vinda
Na Escola Estadual Bem Vinda, também da região noroeste de Belo Horizonte, o dia não foi muito diferente. A escola, na parte da manhã, estava tranquila.
Na porta dessas escolas tinham pelo menos dois policiais, e segundo eles, até o momento da entrevista, não havia nenhum registro de boca de urna.
Segundo a vendedora Débora Paglhone, essa foi uma das eleições mais rápidas. “Eu estava em minha casa fazendo almoço e em menos de 15 minutos já estava em casa. Foi só chegar e votar. Mais nada”, ressalta.

Fala do presidente do TSE retirada do site WWW.uai.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Resíduos Sólidos Podem Ter Destinos Diferentes

O descarte inadequado de resíduos sólidos, como lixo doméstico, hospitalar, resto de poda, materiais de construção e resíduos industriais, causam sérios problemas sociais e ambientais.
 O crescimento demográfico, a criação de novos hábitos, o desenvolvimento industrial e o aumento sócio econômico da população, são fatores responsáveis por alterar as características dos resíduos, e assim dificultando a chegada destes ao destino final.
Esgoto doméstico e industrial despejado em águas inadequadas contaminam a superfície das lagoas, rios e mares, o solo, e podem chegar até o lençol freático.
Segundo Louise Palhares, estudante de Engenharia Ambiental da Universidade FUMEC, o primeiro passo para melhor destino destes resíduos é reduzir o número de embalagens que consumimos. Reduzir é que faz o problema do lixo ficar menor, depois disso pensa-se em reutilizar e reciclar. “Quando numa indústria reduz a quantidade de resíduos, quer dizer que a matéria prima está sendo melhor utilizada no processo produtivo para aquele fim”, completa.
Os locais adequados para disposição de resíduo doméstico, comercial e público, são os aterros sanitários. De acordo com a NBR 10004, os resíduos industriais considerados perigosos, são destinados para os aterros controlados.

          Jogar lixo nas ruas, lotes vagos e lixões, são as formas mais incorretas de dispor os resíduos. Em alguns bairros existe a coleta seletiva. Os materiais possíveis para reciclagem são plásticos, vidros, papeis e metais.

Hoje existe legislação para alguns tipos de resíduos. Há um tempo atrás os resíduos de construção civil ficavam todos misturados em caçambas, hoje com a lei Nº 12.305, empresas separam e vendem os resíduos.
Segundo Louise, a maioria dos resíduos podem ser reaproveitados. “Pneus podem ser utilizados para melhorar a resistência de asfaltos”, afirma.